segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Começa o período de adesão ao PDV da Codeplan

O período de adesão ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) começa nesta terça-feira (1º/9), com prazo de 90 dias para apresentar o requerimento. O PDV oferece aos empregados interessados na adesão a oportunidade de desligamento voluntário da empresa mediante acordo e com o recebimento de incentivos sociais e financeiros. O objetivo do programa é atender a uma demanda dos próprios empregados e promover a economia das contas públicas. O último programa da Companhia foi lançado em 2016.

O público-alvo do programa são os empregados com, no mínimo, 50 anos de idade e 18 anos de exercício efetivo na empresa. Aqueles cujo desligamento possa prejudicar o desempenho operacional da Companhia ou traga prejuízos à prestação dos serviços públicos estão impedidos de participar do programa. Os empregados que estiverem participando de projetos especiais e prioritários para a empresa terão sua adesão suspensa até a conclusão dos trabalhos.

Entre os impedimentos para adesão, não podem participar do programa as empregadas gestantes, as que estão sob licença-maternidade e os empregados que façam jus à estabilidade provisória, a não ser que renunciem ao direito de estabilidade provisória, mediante anuência expressa da entidade sindical profissional e os empregados que estiverem em licença previdenciária ou com o contrato de trabalho suspenso ou interrompido, cuja adesão estará condicionada ao retorno do empregado ao trabalho, após a aprovação do seu requerimento de adesão.

Os empregados afastados para realização de cursos de pós graduação ou pós-doutorado e os que tenham participado de capacitação com duração igual ou superior a 360 h/a patrocinada parcial ou integralmente pela empresa e concluída nos últimos dois anos, salvo quando houver ressarcimento integral das despesas incorridas com a capacitação ofertada, também estão impedidos de participar do PDV. Aqueles que estiverem respondendo a processo de natureza disciplinar somente poderão aderir ao programa em caso de não aplicação da pena de demissão e na hipótese de aplicação de outra penalidade, após o seu cumprimento.

Os aderentes receberão incentivos financeiros e sociais, como o pagamento de 60% da remuneração bruta por 60 meses e a continuidade do Plano de Assistência Médico-Hospitalar da Companhia nas mesmas condições estabelecidas no Acordo Coletivo de Trabalho por 24 meses, além das verbas rescisórias que os empregados fazem jus ao se desligarem da empresa.

Para aderir ao PDV, o empregado deverá formalizar seu pedido mediante protocolo de requerimento de adesão, no Sistema Eletrônico de Informação (SEI). A Gerência de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas (GEPES) será a responsável por analisar os pedidos, verificar a admissibilidade do requerimento e dar andamento ao processo, que também passará por avaliação da diretoria de lotação do interessado e pela presidência da Companhia.

Para saber mais sobre os critérios de adesão, solicitação e benefícios, clique aqui.

*Com informações da Codeplan



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Rodoviária do Plano Piloto vai ser palco de ações sociais

Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília
Em um primeiro momento, o foco da parceria na Rodoviária será na informação para estimular prevenção e diagnósticos precoces de câncer de mama e de colo de útero. Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília

A Rodoviária do Plano Piloto é o ponto de ligação dos quatro cantos do quadrado do Distrito Federal. Em dias normais, passam por ali cerca de 700 mil pessoas de diferentes idades, regiões, ocupações, condições. De olho nessa pluralidade, o local passará a receber ações sociais – em um primeiro momento, direcionadas à importância de prevenção e diagnóstico precoce. É uma cooperação com o Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres), sem custo extra ao governo.

A parceria é ampla. Vem para ajudar no desenvolvimento dos programas comunitários de órgãos governamentais, buscando a integração e assistência sociais, a educação complementar, a formação de cidadãos solidários e conscientes de seus deveres e direitos, a recuperação de valores individuais, familiares e sociais. Em um primeiro momento, o foco será na informação para estimular prevenção e diagnósticos precoces de câncer de mama e de colo de útero.

É o que explica o tenente-coronel Eugênio César, presidente do Ibres. “Vamos desenvolver ações junto aos transeuntes da Rodoviária, trabalhando com a comunidade com trabalhos informativos e de orientação para demonstrar a importância de prevenir doenças. A ideia é ampliar e atingir mais enfermidades, conforme gênero e faixa etária, por exemplo, para interferir diretamente na qualidade de vida das pessoas que são atendidas pelo programa”.

O trabalho será executado junto à sociedade civil, entes privados e órgãos públicos. De acordo com o presidente da entidade, parcerias serão buscadas conforme surjam ações. O Ibres já conta com voluntários da área de saúde, que vão colaborar com as atividades, mas qualquer pessoa interessada em fazer parte pode procurar o grupo.

No futuro, também serão feitos trabalhos de orientação de direitos no meio social, de campanhas de coletas de doações, de desenvolvimento de atividades que visam bem-estar físico, psicológico e social, além da promoção gratuita de saúde, de esporte, de cultura, de desenvolvimento econômico e social.

O conhecimento ajuda na prevenção de doenças e na detecção precoce, confirma a Responsável Técnica Distrital de Ginecologia Oncológica da Secretaria de Saúde, Indara Queiroz. “Quanto mais informação a pessoa tiver, melhor ela atua como agente da própria saúde porque dá condições de se conhecer, se cuidar e o momento de procurar uma unidade básica, um check-up, um rastreamento”, afirma.

Além disso, a detecção precoce permite melhor evolução no tratamento de doenças. No caso do foco inicial das ações da entidade – câncer de mama e colo do útero – Indara Queiroz explica que há rastreamento eficaz. “Quanto mais cedo consegue identificar e tratar lesões precoces nos exames, ainda sem sintomas, o índice de cura é altíssimo”, explica.

Coleta de leite materno

Esse não é a única parceria firmada entre o GDF e o Ibres. Na última semana, foi celebrado um acordo com a Secretaria de Saúde para promover o aumento da coleta de leite materno e do número de receptores. A coleta será executada a partir de 1º de setembro no DF e na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride).

Ao proporcionar a participação da sociedade civil na coleta de leite humano, a expectativa é que haja aumento significativo na coleta. Aqui, segundo a Secretaria de Saúde, 98% da doação de leite materno é feita de forma domiciliar. Nas unidades neonatais da rede pública, cerca de 250 bebês são alimentados por dia.

O DF possui 15 bancos de leite humano (BLH), sendo dez da Secretaria de Saúde, dois federais e três da saúde suplementar. Há também cinco postos de coleta, sendo dois da Secretaria de Saúde e três da rede suplementar (e todas maternidades da rede contam com um banco de leite ou posto de coleta).

Atendimento emergencial

Administrador da Rodoviária do Plano Piloto, Josué Martins de Oliveira valoriza a parceria como forma de levar serviços e ações sociais para o local que, estrategicamente, acolhe muitas pessoas. “Pela quantidade de pessoas que aqui passam, é estratégico manter ações como essas e até ter atendimento emergencial, quando necessário. É uma alternativa para a população que utiliza a rodoviária”, diz.

O Termo de Cooperação entre a entidade e a Administração da Rodoviária e da Área Central de Brasília foi formalizado na sexta-feira (28), no Diário Oficial do DF, e tem vigência inicial de 60 dias – que poderá ser alterada mediante termo aditivo. A entidade já começou a reformar, por conta própria, a futura instalação física onde as ações serão iniciadas. É um conjunto de boxes onde costumava funcionar o DFTrans – desativado após extinção do órgão.



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GDF Presente reforça limpeza dos bueiros antes do começo das chuvas

O Governo do Distrito Federal aproveita a estiagem para reforçar força – tarefa para manutenção e limpeza das bocas de lobo das cidades do DF.

A ideia é desobstruir os bueiros e permitir que as águas da chuva escorram livremente pela rede de drenagem de águas pluviais e assim evitar os alagamentos.

Os trabalhos são coordenados pela Secretaria de Governo (SeGov) e executados pelas equipes do GDF Presente e das administrações regionais, com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).

Nesta segunda-feira (31), a limpeza foi feita nas bocas de lobo do Cruzeiro, Samambaia e Asa Norte. No fim de semana, bueiros da via Hélio Prates, em Ceilândia, e do Sol Nascente foram desobstruídos. Nesta terça-feira (1º/9), o trabalho será feito em Vicente Pires.

“A gente faz essa limpeza constantemente, mas resolvemos intensificar já que as chuvas estão chegando”, afirma o secretário executivo das Cidades, que é vinculada à SeGov, Valmir Lemos de Oliveira.

De acordo com ele, as equipes, além de fazer as ações rotineiras do GDF Presente, estão trabalhando em duas frentes prioritárias e intensificam as operações tapa-buracos e a limpeza das bocas de lobo.

“Queremos preparar o DF para as chuvas, esse serviço será feito em todas as cidades. É uma corrida contra o tempo” diz o secretário. Historicamente, o período de chuvas no DF começa a partir da segunda quinzena de setembro.

Plano Piloto

No Plano Piloto, a limpeza começou pela quadra 716/916 Norte. Até o fim da semana, todas as bocas de lobo das quadras 700/900 serão desobstruídas. Uma equipe do Polo Central Adjacente, que trabalhava desde sexta-feira (28) no Lago Norte, foi enviada para a Asa Norte dada a urgência do serviço.

“Retiramos as folhas e o lixo, lavamos as bocas de lobo e fazemos os reparos necessários nas estruturas”, explica Alexandro César, coordenador do Polo.

Para a administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, boca de lobo não pode ser tratada como lixeira  “É importante contar com o empenho da população que deve descartar o lixo no lugar correto. A manutenção de bocas de lobo no período da seca é fundamental para evitar obstrução e alagamentos no período chuvoso”, diz.

A região que fica entre as quadras de final 10 e 12 Norte é um ponto crítico de alagamento no Plano Piloto. A personal trainer Kika Lucena, 54 anos, dá aulas em uma academia da 511 Norte, rua que constantemente fica embaixo d’água durante a temporada de chuvas.

“Quando a chuva tinha uma duração maior, de mais que algumas horas, sempre inundava. Se chovia a madrugada toda, era praticamente certo que a rua estaria alagada”, conta.

Segundo Kika, a água invadia o subsolo dos prédios, onde fica a academia. “No ano passado os proprietários da academia colocaram uma porta de ferro e construíram umas barreiras de proteção e a água nunca mais entrou. Mas aquela quadra é problemática”, completa.

O GDF vai construir uma nova e ampla rede de drenagem no Plano Piloto que vai acabar com os históricos alagamentos e enxurradas. O projeto prevê a construção de três galerias pluviais que atenderão as Asas Norte e Sul com uma lagoa de qualidade cada uma, responsável por decantar as impurezas e levar as águas mais limpas para o Lago Paranoá. O processo é inédito, tem previsão de investimento de aproximadamente R$ 100 milhões e está quase pronto para licitação.

Planaltina

O Polo Área Norte do GDF Presente continua os trabalhos no Núcleo Rural Córrego do Arrozal, em Planaltina. Nesta segunda-feira (31), as equipes deram continuidade à obra de recuperação de galeria de águas pluviais na Rua da Igrejinha e de reabertura da estrada de acesso às chácaras por dentro da Rua da Igrejinha, uma demanda de mais de 10 anos. Eles também retiraram dois caminhões de inservíveis no Buritis 4.



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Hospitais de Campanha do DF são exemplos para o país

Ao contrário do que está ocorrendo em outros estados brasileiros, em que são construídos hospitais de campanha apenas para suprir a necessidade imediata dos pacientes contaminados pelo novo coronavírus, o Governo do Distrito Federal pensou além da pandemia.

A Secretaria de Saúde realizou contrato emergencial de serviço de gestão integrada, em que a empresa contratada oferece toda a estrutura de equipamentos e recursos humanos necessária para atendimento de pacientes com a Covid-19 nos hospitais de campanha criados no DF.

“Os nossos hospitais de campanha usaram estruturas que já existiam, ou seja, não são tendas que foram armadas. Quando se analisa quanto que custaria, durante a pandemia, contratar pessoal, comprar materiais e insumos necessários, a gente vê que o custo-benefício da contratação de uma empresa para fazer tudo isso é muito menor e melhor. A economicidade é fantástica”, destaca Gustavo Bernardes, subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais).

O contrato prevê a locação de equipamentos, gerenciamento técnico, assistência médica e multiprofissional, de forma ininterrupta, com manutenção e insumos necessários para o funcionamento dos equipamentos, incluindo computadores e impressoras, e atendimento dos pacientes com medicamentos, insumos e alimentação.

Com isso, o GDF terá como legado, o retorno do investimento nos hospitais de campanha construídos para atender pacientes com Covid-19, pois ao final do contrato com a empresa, os bens e equipamentos contemplados neste contrato serão incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde e passarão a ser propriedade da pasta.

“Como sempre tivemos, ao longo de décadas, dificuldade em comprar materiais médicos, principalmente em grande quantidade, sempre tivemos déficit de leitos, camas, ventiladores, monitores, bombas de infusão, quando isso tudo acabar e ficarmos com esses equipamentos, finalmente, depois de décadas, vamos ter resolvido esse problema”, avalia.

Para Gustavo, o Distrito Federal está bem à frente de outros estados, pois possui estruturas sólidas que podem ser aproveitadas para vários outros tipos de serviços. Além disso, somente o GDF está realizando este tipo de contrato de gestão integrada, em que, ao final da pandemia, ficará com todos os equipamentos incorporados ao patrimônio da Secretaria de Saúde. “A expectativa é de quando formos fazer as contas do que pagamos e do que recebemos, estejamos bem à frente de outros estados”, afirma.

Investimento

Para atender os pacientes com coronavírus, a Secretaria de Saúde investiu R$ 79.449.903 na contratação emergencial de 197 leitos para o Hospital de Campanha do Mané Garrincha. O contrato foi por meio de Sistema de Gestão Integrado.

Ao todo, são 173 leitos de enfermaria adulto, 20 de suporte avançado e quatro de emergência (sala vermelha) no hospital de campanha.

O prazo do contrato é de 180 dias, podendo se estender por mais tempo, a depender dos rumos da pandemia do coronavírus e da necessidade de utilização.

Seguindo o mesmo modelo de gestão, o Hospital de Campanha Centro Médico da Polícia Militar também já está atendendo pacientes acometidos pela Covid-19. A unidade foi inaugurada em 1º de agosto e conta com 80 leitos de UTI com suporte de hemodiálise e 20 leitos de enfermaria.

A implantação do hospital contou com a cooperação técnica do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). O valor investido pela Secretaria de Saúde foi de R$ 60.578.726. Ao término do contrato, os bens serão incorporados ao patrimônio da pasta.

Obras

Com essa mesma ideia, o governador Ibaneis Rocha anunciou a construção de um hospital de campanha em Ceilândia, que será transformado em hospital Materno Infantil quando a pandemia acabar. O novo hospital terá 60 leitos no total, sendo 40 de enfermaria e 20 de UTI. O valor da obra é de R$10.488.208,61. Hoje, a obra já está 65% realizada e dentro de mais 20 dias deve está concluída.

O Hospital de Campanha do Complexo Penitenciário da Papuda já foi concluído e aguarda a conclusão do processo de contratação da empresa gestora para entrar em funcionamento. A unidade deveria ter dez leitos de suporte avançado e 30 de enfermaria, porém diante do novo cenário, de redução no número de casos dentro da unidade, optou-se pela contratação para gestão de apenas 20 leitos de enfermaria.

O processo de contratação da empresa que vai prestar o serviço de gestão integrada está em fase de conclusão, em observância às legislações vigentes.

*  Com informações da Secretaria de Saúde



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Em pouco mais de 5 meses, GDF vistoriou quase 500 mil estabelecimentos

A Secretaria DF Legal, juntamente com a Força-Tarefa formada por diversos órgãos do GDF, continua nas ruas no combate à Covid-19. Entre os dias 23 de março e 30 de agosto as operações de fiscalização de estabelecimentos e pedestres se intensificaram.
Em 162 dias de fiscalizações foram vistoriados 494.356 estabelecimentos. Desse total, 67 foram em shoppings e 4.411 em feiras. Quase 10 mil ambulantes (9.498) foram removidos. Por descumprimento dos decretos de combate ao coronavírus, 23.949 negócios foram compulsoriamente fechados. No mesmo período, 1.504 foram  interditados e 257 multados.
Nas ações, é verificado se os bares, supermercados, shoppings, feiras, restaurantes, lanchonetes, quiosques, entre outros estão, cumprindo as medidas sanitárias, como, por exemplo, a aferição de temperatura, o distanciamento entre os clientes, controle do número de pessoas, a disponibilidade de álcool gel para todos e o uso obrigatório de máscara.

“A fiscalização da DF Legal continua sua atuação em três cidades diariamente em todo o Distrito Federal e nos finais de semana. A nossa determinação é para que seja intensificada a fiscalização com a aplicação de multas e interdição dos estabelecimentos que insistem em desrespeitar o decreto. Esperamos que a população colabore, utilizando máscara e os estabelecimentos respeitando os protocolos de medidas sanitárias”, alerta o subsecretário de Fiscalização de Atividades Econômicas da DF Legal, Francinaldo Oliveira.

O cerco ao uso de máscaras tem gerado novas multas. Até o último domingo 132 pessoas foram punidas pelo não uso do item obrigatório, de um total de 79.498 abordadas.  
*Com informações da Secretaria do DF Legal 



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Agências do trabalhador oferecem 245 vagas

Nesta terça-feira (1), uma única profissão está com 100 vagas de emprego abertas nas agências do trabalhador: auxiliar de jardinagem na conservação de vias permanentes. Para se candidatar, não é preciso experiência e basta ter ensino fundamental. O salário oferecido é de R$ 1.107,48, mais benefícios.

Ao todo, estão abertas 245 vagas de emprego, com salários de até R$ 3 mil. Quatro áreas pagam essa remuneração mais alta: ajustador mecânico de manutenção (1), contador (1) – única que exige nível superior-, gerente de hotel (1) e mecânico (1).

Também com dez vagas ou mais abertas, tem oportunidade para tratorista operador de roçadeira (20), pedreiro (18), vendedor pracista (17), soldador (15), técnico de enfermagem (10) e repositor de mercadorias (10), sendo que para esta última há espaço para candidatos com deficiência.

Na área de alimentação, são quatro vagas distribuídas entre açougueiros, confeiteiro e peixeiro. Para essas áreas, apenas é exigido nível fundamental completo. As remunerações oferecidas variam entre R$ 1.500 e R$ 1.900.

Para quem trabalha na área de construção, além de pedreiros, há vagas para serralheiro (5), ajudante de serralheiro (1), ladrilheiro (3) e desenhista de estruturas metálicas (1).

Para se candidatar a uma das vagas, é preciso estar dentro do perfil solicitado. Os interessados devem procurar uma das agências do trabalhador, deT segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Em razão da pandemia de coronavírus, 15 das 18 unidades estão fazendo atendimento presencial. Estão fechadas, temporariamente, as agências do Paranoá e da Câmara Legislativa. A unidade do Guará tornou-se itinerante. Também é possível buscar pelo aplicativo Sine Fácil – que, em virtude da pandemia de Covid-19, também disponibiliza o serviço.

Confira aqui as vagas disponíveis.



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GDF dá mais segurança a banhistas no Lago Paranoá

Os dias ensolarados e a baixa umidade do ar têm sido dois grandes incentivos às famílias brasilienses para passear pela Orla do Lago Paranoá. Há quem busque o espaço até mesmo para tomar um banho e se refrescar. Para melhorar a segurança nos mergulhos, o Governo do Distrito Federal vai sinalizar cerca de 4,3 mil metros lineares das áreas permitidas pela legislação vigente para uso de banhistas.

Nesta terça-feira (1º), as primeiras placas começam a ser instaladas. Inicialmente, a sinalização vai se concentrar em quatro zonas preferenciais para banho: a orla da Ponte JK, a praia da QL 11 do Lago Norte, o Parque das Garças e a Praia do Cais da Concha Acústica, localizada no Setor de Clubes Esportivos Norte.

Iniciativa do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), promovida em parceria com a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), a sinalização tem por objetivo orientar usuários a aproveitar o lago em segurança. A rota dos banhistas foi traçada com base nos espaços delimitados pela Marinha do Brasil, no zoneamento do espelho d’água do manancial.

Segundo o documento, também é permitido banhos coletivos em outros cinco pontos de acesso: Prainha da ML 05; Praia da Orla da Ermida Dom Bosco; Praia da Península dos Ministros; Praia do Anfiteatro Natural do Lago Sul e a Praia da Praça dos Orixás. Conforme cronograma da Adasa, até o final do mês de setembro, outros pontos receberão sinalizações. O projeto prevê a instalação de 80 placas ao longo da orla, incluindo 35 clubes.

Salva-vidas

Para dar ainda mais segurança aos banhistas, o Corpo de Bombeiros Militar do DF mantém constante supervisão da área. “Diariamente, são feitas rondas no lago com equipes de serviço do Grupamento de Busca e Salvamento”, explica a comandante de Comunicação Social da corporação, tenente-coronel Daniella Ferreira. A oficial afirma que mais de 15 militares reforçam a vigilância nos pontos de banho, tanto na margem quanto dentro d’água com o uso de jet-skis. “Aos finais de semana e feriados, as ações são reforçadas de 10h30 às 17h30, quando há mais circulação de pessoas”, detalha.

80 placas serão instaladas ao longo da orla, incluindo 35 clubes

Fiscalização

No final de semana passado, equipes da Secretaria DF Legal seguiram realizando ações de fiscalização em pontos com maior concentração de pessoas na Orla do Lago. Na lista dos endereços visitados estavam o Deck Sul, a Ponte JK e a Prainha do Lago Norte.

Segundo o órgão, foram vistoriados quiosques em funcionamento, o uso adequado de máscaras, além da manutenção do distanciamento e medidas sanitárias de combate à Covid-19, como o uso de álcool gel. Ninguém foi multado.

“A nossa determinação é para que seja intensificada a fiscalização com a aplicação de multas e interdição dos estabelecimentos que insistem em desrespeitar o decreto. Esperamos que a população colabore utilizando máscara e os estabelecimentos, respeitando os protocolos de medidas sanitárias”, alerta o subsecretário de Fiscalização de Atividades Econômicas do DF Legal, Francinaldo Oliveira.

Zoneamento

O zoneamento do Lago Paranoá foi elaborado com base em estudos do Comitê da Bacia Hidrográfica do Paranaíba-DF (CBH Paranaíba-DF) e estabelecido no Decreto n° 39.555 de dezembro de 2018. A norma determina as oito zonas de uso do lago. Entre elas estão as destinadas ao uso preferencial para banho; para atividades náuticas não motorizadas;  para a motonáutica; diluição de efluentes de estações de tratamento de esgotos; de segurança dos pontos de captação de água para abastecimento público; de segurança da Barragem do Lago Paranoá; de segurança nacional e de restrição ambiental.

Além de estabelecer as áreas de banhos, que devem ficar restrita a 100 metros a partir da margem, o documento ainda define o regramento para uso de embarcações e equipamentos motorizados.

Segundo a legislação, nos pontos de banhos são vedadas a circulação de veículos náuticos a motor, exceto quando precisarem atracar nas margens. “Nesse caso, a velocidade deve ser inferior a 2 (dois) nós, observadas as regras estabelecidas pelo organismo público competente”, estabelece o texto.

As zonas são fiscalizadas pela Capitania Fluvial de Brasília (CFB) e pela Polícia Militar do Distrito Federal, por meio da Companhia de Operações Lacustres do Batalhão de Policiamento Turístico.

 

*Com informações da ADASA e do DF Legal.



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31/08/2020



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Sua Vida Vale Muito Itinerante faz quase 200 atendimentos em Ceilândia

Foto: Divulgação / Sejus

O programa Sua Vida Vale Muito Itinerante, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), fez 188 atendimentos no CEU das Artes da QNR 2 de Ceilândia. O local foi o primeiro a receber a ação, entre os dias 21 e 28 de agosto, e contou com uma equipe de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicólogos, massoterapeutas e educadores físicos.

Nesta semana a ação continua em Ceilândia. A equipe da Sejus estará a partir desta quinta-feira (3/9) na Praça dos Direitos, na QNN13. Serão três dias de atendimentos: quinta-feira, sexta-feira e sábado.  

“Durante a pandemia de Covid-19, os cuidados com a saúde devem ser redobrados. Por isso, decidimos levar para as Regiões Administrativas esses atendimentos e serviços que podem auxiliar a população, especialmente os idosos e seus familiares, a se protegerem desse vírus”, reforçou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.

Para evitar a contaminação pelo novo coronavírus, estão sendo adotados todos os protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias. Entre as medidas de segurança estão a testagem prévia dos servidores, a desinfecção do local, o uso de máscaras e de álcool gel 70%, além do distanciamento social.  

A ação itinerante é a segunda fase do programa Sua Vida Vale Muito. A primeira foi a Hotelaria Solidária, que hospedou 300 idosos no Brasília Palace Hotel durante 90 dias, entre abril e julho. Nesse período, eles aprenderam a se proteger contra a Covid-19 e a importância de adquirir hábitos saudáveis no seu cotidiano.

Agora, além de acompanhá-los virtualmente por meio de grupos de WhatsApp, a Sejus pode oferecer em suas cidades serviços semelhantes aos que recebiam no hotel, contribuindo para a volta à rotina desses idosos, que deixaram o hotel no dia 22 de julho.

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania



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GDF paga R$ 7,1 milhões em pecúnia nesta segunda-feira (31)

A Secretaria de Saúde pagará, na noite desta segunda-feira (31), o valor devido de R$ 7.141.478,25 para 2.375 servidores, que estará na conta deles nesta terça-feira (1°/9). A quantia é referente à pecúnia por indenização de licença-prêmio. Serão beneficiados 2.326 aposentados, 28 exonerados e 21 pensionistas.

Esse é o oitavo montante desse tipo pago neste ano, cumprindo o determinado pelo Decreto 40.208/2019. A norma estabeleceu que a indenização de licença-prêmio seja paga, todo mês, pelo órgão ou entidade do servidor, em até 36 parcelas mensais e sucessivas.

Entre janeiro e julho deste ano foram beneficiados 11.937 servidores da Secretaria de Saúde aposentados, pensionistas e exonerados. Nesse tempo, eles receberam o valor total de mais de R$ 35,1 milhões.

“A Secretaria de Saúde vem cumprindo com suas obrigações referentes às pecúnias dos servidores, como determinado pelo governador Ibaneis Rocha. E continuaremos garantindo esse direito a eles, como forma de valorizar os servidores da pasta”, afirmou a subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Saúde, Silene Almeida.

Histórico

O atual governo recebeu um passivo de quase R$ 150 milhões em pecúnias acumuladas dos anos de 2016 a 2018, inviabilizando o pagamento dentro do prazo previsto na Lei n° 840/2011.

Acrescidas as aposentadorias de 2019, o montante para pagar seria de mais de R$ 200 milhões. No entanto, o governador Ibaneis Rocha determinou em outubro do ano passado o pagamento e o parcelamento com a correção, maneira encontrada para garantir os direitos dos servidores.

Decreto

O Decreto nº 40.208/2019 estabeleceu que a indenização de licença-prêmio devida a esses servidores será paga todo mês pelo órgão ou entidade responsável. De acordo com o artigo n° 17 do decreto, a partir da segunda cota recebida pelo servidor haverá atualização dos valores, incidindo a correção pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). O valor mínimo de cada parcela é de R$ 2 mil.

Na época o decreto não estabeleceu qual seria o índice a ser aplicado na atualização das parcelas. A Secretaria de Economia informou que o INPC seria escolhido por ser rotineiramente utilizado pelo governo como parâmetro para reajuste de salários em negociações trabalhistas.

* Com informações da Secretaria de Saúde



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Hospital de Campanha de Ceilândia tem 65% das obras concluídas

O Hospital de Campanha de Ceilândia já está tomando forma e, hoje, já tem 65% das obras concluídas. A previsão de entrega da unidade aos moradores é na segunda quinzena de setembro. “Já foi, por exemplo, realizada a concretagem da laje. Agora, está sendo executada a alvenaria de vedação e posta a infraestrutura para instalações elétricas e hidráulicas”, diz o subsecretário de Infraestrutura em Saúde, Sócrates Alves.

As próximas etapas, que serão realizadas ao longo da semana, são execução da laje em steel deck (um tipo de laje mista de metal) e paredes internas em light steel framing. A obra foi orçada em R$ 10,4 milhões e ocupará uma área de 22.900 metros quadrados. 

Foto: Agência Saúde/Divulgação

A ordem de serviço para iniciar a construção foi assinada no último dia 13 de julho e vai comportar 60 leitos, sendo 20 de suporte respiratório e 40 de enfermaria. A princípio, o local irá atender somente pacientes acometidos pela Covid-19. Após a pandemia, a unidade se tornará o futuro Hospital Materno Infantil de Ceilândia.

De acordo com o subsecretário, as paredes internas permitem adequações. Assim, ao término da pandemia, a edificação se tornará uma unidade de saúde para atendimento às necessidades da região. O novo hospital fica ao lado da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, localizada na QNN 27, Área Especial D.

* Com informações da Secretaria de Saúde/DF



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Produtoras rurais se destacam na liderança no campo

As mulheres estão se destacando cada vez na na agricultura, na pecuária e na agroindústria – e até na administração propriamente de negócios rurais. Elas protagonizam tantas histórias de sucesso que ganharam, no ano passado, a Semana Distrital da Mulher Trabalhadora Rural, realizada anualmente no mês de agosto. A ideia é valorizar essas guerreiras do meio rural.

No Distrito Federal, o campo é formado por mulheres com nome, sobrenome, endereço e muitas histórias de superação, empreendedorismo, empoderamento e liderança no meio rural. Mariza Matsui (foto), no PAD-DF; Eliege Cola Altoé, no Núcleo Rural Tabatinga; e Luzia Rodrigues de Souza, no Assentamento Contagem, são algumas das mulheres, acompanhadas pela Emater-DF, que representam a agropecuária brasileira na capital.

Foto: Emater-DF/Divulgação

Nascida e criada no campo, Mariza Matsui, 61 anos, produtora na região do PAD-DF, se diz realizada na profissão herdada dos pais. Trigo, milho, alho, cenoura, tomate, ervilha e sorgo são alguns dos cultivos feitos na propriedade de Mariza, que também é pecuarista. Gado leiteiro, suínos, frango de corte e ovos também fazem parte da rotina de cuidados em sua fazenda.

Mãe de três filhos, avó de cinco netos e viúva há três anos, a produtora é a liderança na propriedade: cuida do processo de plantio, colheita, contratação de funcionários em épocas de safra e compras diversas. “Hoje em dia, meus filhos já assumiram uma boa parte, mas as decisões principais ainda estão em minhas mãos”, conta Mariza, orgulhosa da profissão.

“Eu e meu marido não tínhamos nada. A gente veio para abrir cerrado em Minas Gerais, vendemos a fazenda de lá e compramos outra aqui. Tenho muito orgulho de ser produtora rural”, diz ela.

 “Vaqueiro competente, administração rural. Fiz muitos cursos. As coisas não caem de graça no colo da gente. É preciso se preparar, estudar. Antigamente, o povo falava que quem não estudava ia para a roça; agora, você tem é que estudar para ir para a roça”, ressalta.

O último Censo Agro, realizado em 2017 pelo IBGE, mostra uma baixa presença de mulheres no campo. São pouco mais de 5 milhões de produtores em todo o país e, desse total, 950 mil são mulheres. Mas quantidade não é valor absoluto neste meio. 

Luzia Rodrigues, do Assentamento Contagem,  veio do Piauí para Brasília em 1975. Casou, trabalhou em  olaria. A vida em casa era difícil. Em 1994 veio a tão sonhada terra, na qual plantava para subsistência da família e vendia o excedente. Se separou do marido e com os oito filhos continuou a luta.

Decidiu investir no plantio de mandioca, transformando a raiz em farinha e polvilho – e seus produtos logo chegaram ao comércio. Hoje, após tantas batalhas  sua vida mudou, comprou novas terras, um caminhão e um carro próprio. Além disso tudo, conseguiu construir uma câmara fria, onde armazena com mais segurança os seus produtos. “Eu tiro o pão da terra que conquistei”, diz orgulhosa.

Elieje Cola Altoé, do Núcleo Rural Tabatinga, nasceu no Ceará e veio para Brasília aos 8 anos. Morou por um tempo em área urbana, mas depois que o pai perdeu o emprego e comprou uma chácara, ela passou a morar no campo. 

Lá, cresceu, casou e teve três filhos. Em sua propriedade, cultivava hortaliças de forma intensa – e sem dia de descanso. Quando surgiu a oportunidade de partir para uma nova produção, não pensou muito.

Começou o cultivo de palmito pupunha e aos poucos foi montando a Agroindústria Altoé. Com o apoio e o conhecimento dos técnicos da Emater-DF, aumentou a plantação e incentivou outros produtores a ir para essa cultura, para que fornecessem matéria-prima para ser processada.

Hoje, seu maior orgulho é ser a responsável-técnica de sua agroindústria e também de ver que seu produto tem grande aceitação pelos consumidores. O fornecimento é realizado in natura para alguns restaurantes e em conserva. “Com a nova atividade, eu e meu marido temos maior qualidade de vida”, ressalta Elije.

Por todos os cantos, as histórias e exemplos de mulheres do meio rural se multiplicam. Em Sobradinho, no Assentamento Contagem, um grupo de mulheres se uniu e formou a Associação Flores do Contagem. Da associação, nasceu a Agroindústria Flores do Contagem, que hoje possui uma panificadora equipada e formalizada.

A produção, realizada de forma coletiva, é comercializada por meio de contratos tanto na iniciativa privada quanto por compras institucionais para programas como o de Aquisição de Alimentos do Distrito Federal (PAA-DF) e o de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). 

O grupo atua na produção de pães, bolos e biscoitos. A Emater-DF tem feito trabalho de qualificação, com cursos voltados para a área e orientações técnicas. O Flores do Contagem foi a primeira agroindústria rural em grupo formalizada no DF.

No Assentamento Betinho, em Brazlândia, o protagonismo também é das mulheres. Em 1996, quando as primeiras moradoras eram acampadas na beira da estrada DF-220, as mulheres criaram um grupo, e passaram a cultivar hortaliças e produzir pães, bolos, salgados, doces e geleias. 

O grupo está aguardando a construção de um espaço para a fabricação dos panificados na área comunitária da associação. Enquanto isso, elas estão comercializando seus produtos individualmente.

* Com informações da Emater-DF



Produtoras rurais se destacam na liderança no campo publicado primeiro em https://www.agenciabrasilia.df.gov.br

De olho no futuro ambiental: 120 mil árvores no DF até 2021

Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília

Idealizada como uma cidade-parque, o projeto da construção do Plano Piloto de Lucio Costa se caracteriza, entre outras coisas, pela harmonia entre espaços arquitetônicos com grandes áreas verdes e ambientes floridos.

É algo que pulsa em qualquer lugar da capital do país. Uma simbiose entre o concreto e o verde que o seu criador descreveu sendo “de prédios residenciais nascendo como da clareira de uma floresta”.

Assim, ao dividir o local em quatro escalas – residencial, monumental, gregária e bucólica -, o urbanista designou uma delas exclusivamente ao meio ambiente.

Esse regramento acabou influenciando na criação de mais de 30 parques para visitações em todo o DF, além de cerca de 1,5 milhão de árvores na região do Plano Piloto, de um total de cinco milhões, em todo o território distrital.

Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília

Entre as espécies mais comuns encontradas por aqui estão o jequitibá rosa, jequitibá vermelho, quaresmeira, jacarandá mimoso, jenipapo, jatobá, cagaita, angico, fisocalima, aroeira, copaíba, tarumã, angico e, claro, o ipê, árvore símbolo do “quadradinho” de todas as cores: roxo, branco e amarelo.

De acordo com dados da Novacap, em 2019, os viveiros da empresa produziram mais de 600 mil árvores no estoque, sendo 100 mil ipês. Em 2020, entre mudas iniciais e mudas em ponto de plantio, o número é superior aos 100 mil.

A meta de plantio para o biênio 2020/2021 do Departamento de Parques e Jardim da Novacap é de mais de 120 mil árvores, sendo 18 mil frutíferas e 40 mil ipês.

Desse total, 2 mil mudas já têm destino certo: serão plantadas ao longo dos 11 quilômetros da Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG). “No plantio de 2021/2022 colocaremos espécies diversas, para atender a demanda de uma floresta urbana com suas peculiaridades e trazer os benefícios de termos uma das cidades mais arborizadas do mundo”, planeja Raimundo Silva, da Novacap.

Atenção especial

Foto: Arquivo Agência Brasília

Para realizar o plantio das mudas desse bioma bem específico é preciso um cuidado todo especial. Desde uma boa cova, passando por adubação orgânica e química, e o mais fundamental: realizar a semeação no período chuvoso.

Detalhes que fazem com que elas resistam à seca e tenham crescimento rápido. “Eis a chave do sucesso para a muda pegar”, ensina Raimundo Silva.

O cultivo de todas essas espécies e muitas outras faz parte de projeto de pesquisa desenvolvido nos dois viveiros da Novacap. Um localizado próximo ao Núcleo Bandeirante, na Vila Cauhí, e outro no Setor de Oficinas Norte.

Um dos trabalhos realizados pela equipe do Departamento de Parques e Jardins da empresa é colher sementes das árvores, obedecendo um cronograma mensal.

“A coleta é feita nos espaços públicos da cidade. Temos o endereço certo e a data certa da coleta das sementes”, detalha Rodrigo Magalhães Menon, há 20 anos na equipe do Viveiro I da empresa.

* Leia no dia 29/8 a matéria: Árvores: das podas às compostagens

* Leia no dia 30/8  a matéria: Verde que te quero verde: Brasília, a cidade das árvores



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CEB fará melhorias na rede de Sobradinho, Gama e Planaltina

Três regiões do Distrito Federal receberão serviços da Companhia Energética de Brasília (CEB), nesta terça-feira (1). Manutenção e melhorias na rede elétrica serão feitas em Sobradinho, Gama e Planaltina. Por segurança, o fornecimento de energia será interrompido, temporariamente, em algumas áreas dessas regiões administrativas.

Entre 8h40 e 16h, na região de Sobradinho, ficarão sem energia as fazendas Bagagem e Santa Izabel, na DF-205, km 27, para poda de árvores. Neste mesmo horário, o desligamento será nos condomínios Bem Estar (conjuntos A ao J), Jardim Vitória, Residencial Morada e Vila Centro Sul, em razão de melhorias na rede de baixa tensão.

No Núcleo Rural Casa Grande, no Gama, será feita manutenção preventiva com poda de árvores, afetando as chácaras Santa Tereza e Régis, entre 8h40 e 16h.

Também no Gama, a extensão de rede de baixa tensão com instalação de transformador deixará sem energia o Setor Central, das 8h40 às 16h30, nas quadras 29 (lotes ímpares 23 a 41), 33 (lotes pares dos conjuntos A e B), 35 (conjuntos A e B), 37 (lotes pares dos conjuntos A, B e C) e 43 (lotes ímpares dos conjuntos A e B).

Um pouco mais tarde, às 10h, a CEB iniciará a instalação de rede trifásica em Planaltina. O serviço, que vai até 17h30, deixará sem energia o Núcleo Rural Tabatinga, chácaras 76 a 81, 84 e 85.



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Aberta consulta pública sobre novo currículo do ensino médio no DF

Estudantes, professores, diretores, pesquisadores, instituições de educação superior e todos os demais interessados podem opinar sobre o Currículo em Movimento do Novo Ensino Médio da rede pública do Distrito Federal. O documento foi colocado em consulta pública nesta segunda-feira (31), podendo as contribuições serem enviadas até 4/10, exclusivamente por meio dos formulários que estarão disponíveis no site da Secretaria de Educação (SEE).

“O documento que vai para consulta pública teve a importante colaboração de diversos setores da sociedade civil, sobretudo de representantes da Universidade de Brasília, de instituições de ensino superior da rede privada, do Instituto Federal de Brasília, de estudantes, de professores e de gestores”, resume o secretário de Educação, Leandro Cruz. “Queremos, com esta ação, fortalecer os princípios da gestão democrática e o espírito colaborativo que rege a educação no Distrito Federal.”

O ensino médio no DF conta com 81.688 estudantes matriculados em 91 escolas que ofertam essa etapa da educação básica. O objetivo do novo currículo é dar sentido prático a essa modalidade de ensino, até então vista por muitos estudantes como uma fase protocolar para ingressar no ensino superior.

A organização inovadora ajudará os alunos a aplicar em suas vidas os conteúdos assimilados. Pela proposta, cada um pode aprofundar esses conhecimentos de acordo com suas áreas de interesse e, ainda, optar por uma formação profissional.

A primeira consulta pública do novo currículo do ensino médio foi feita entre outubro e novembro de 2019. A versão consolidada será enviada, em novembro deste ano, para validação do Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF). Posteriormente, o modelo poderá ser executado em mais escolas da rede pública de ensino. Após a anuência do CEDF, a previsão é implementar o Novo Ensino Médio no próximo ano em mais 12 unidades escolares, contemplando as demais em 2022.

O que muda

O modelo traz uma série de inovações, principalmente na distribuição da carga horária total do ensino médio. Das 3 mil horas, 1,8 mil serão destinadas à formação geral básica (Base Nacional Comum Curricular/BNCC), e 1,2 mil aos itinerários formativos, escolhidos pelo próprio estudante. Além disso, a organização passa a ser semestral e a carga horária, registrada pelo sistema de créditos.

Para fomentar a interdisciplinaridade, a BNCC divide os objetivos de aprendizagem por áreas do conhecimento: Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Biologia, Química e Física); Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia); Linguagens e suas Tecnologias (Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Espanhola). Especificamente no DF, além do Inglês, a Língua Espanhola também é obrigatória. A intenção é que o estudante faça as correlações entre os conteúdos, e desses com a vida prática.

Os itinerários formativos são compostos pelas quatro áreas de conhecimento e pela Educação Profissional Técnica (EPT). Servem para o aprofundamento da aprendizagem, de acordo com a oferta, os interesses e as necessidades de cada estudante. Dentre os itinerários das áreas do conhecimento, a proposta permite que os estudantes tenham a possibilidade de optar por mais de uma área. Além disto, cada itinerário é ancorado em um dos quatro eixos estruturantes: Investigação científica, Processos criativos, Mediação e intervenção sociocultural e Empreendedorismo.

Escolas-piloto

No Distrito Federal, 12 escolas-piloto, contemplando 5.840 estudantes, estão aplicando a proposta inicial do novo currículo. Dessas, cinco já fizeram a implementação completa: CED 03 do Guará, CEM 804 do Recanto das Emas, CEM 03 de Taguatinga, CED 04 de Sobradinho e CEM I – Gama.

As outras sete escolas, com o total de 3.958 estudantes, estão em fase de adaptação. Fazem parte desse grupo CED 123 de Samambaia, CEM 3 do Gama, CEM 12 de Ceilândia, CEM 304 de Samambaia, CEM 404 de Santa Maria, CED São Francisco e CEM 01 de Sobradinho.

Ao todo, as escolas-piloto oferecem 150 unidades curriculares eletivas orientadas, à escolha do estudante. Entre outras, destacam-se as unidades Educação Financeira; Educação Patrimonial; Eletrotécnica; Energia e Movimento; Iniciação Científica em Ciências da Natureza; Iniciação Científica em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Iniciação Científica em Informática; Diversidade e Cidadania; A Fotografia na Construção do Olhar; Aprofundamento em Inglês; Estudo da Astronomia; Flora e Fauna do Cerrado e Sexualidade e Reprodução.

As escolas-piloto ofertam ainda a modalidade de Educação Profissional e Técnica. Parte dos cursos é realizada em parceria com o Sistema S (Senai e o Senac): técnico em administração, técnico em informática, assistente administrativo e récnico em manutenção automotiva. No Centro de Educação Profissional Articulado do Guará (Cepag), que pertence à rede pública, também está disponível o curso de computação gráfica.


Fóruns virtuais

O Currículo em Movimento do Novo Ensino Médio será apresentado de forma detalhada na quarta-feira (2/9), no canal da SEE no YouTube. A transmissão é aberta a todos os interessados. Serão dois horários, com o mesmo conteúdo: das 10h às 12h e das 15h às 17h.

Em setembro, haverá também fóruns virtuais de discussão, para cada área do conhecimento, exclusivos para professores, gestores, coordenadores da rede pública e o grupo de leitores críticos das instituições – todos convidados a apreciar a nova proposta e contribuir na consolidação da versão final.

Acesse a página do Novo Ensino Médio e o link para a consulta pública.

* Com informações da SEE



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Criada parceria para evitar fraude na venda de pescados

O material será encaminhado aos laboratórios, que  farão análises quinzenais do DNA | Foto: Divulgação/Seagri

A Secretaria de Agricultura (Seagri), por meio da Subsecretaria de Defesa Agropecuária do Distrito Federal (SDA) e da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), firmou uma parceria com o Ministério da Agricultura (Mapa) para realizar análises laboratoriais de DNA em pescados comercializados no DF. A meta é inibir fraudes e assegurar que o consumidor tenha a garantia de estar adquirindo aquilo que é oferecido na embalagem.

Segundo a subsecretária de Defesa Agropecuária, Danielle Araújo, um dos maiores problemas encontrados nos pescados comercializados no DF é a adição excessiva de água aos peixes congelados. Ela explicou que também existem alguns casos de adulteração, em que o consumidor compra uma espécie, mas acaba levando outra diferente e com valor de mercado inferior à que estava buscando. Essas irregularidades estão na mira da parceria recentemente firmada.

“Vários estudos já demonstram que a maioria das alterações, hoje,  é feita em merluza, em bacalhau e também em salmão”, explica a subsecretária. “São atos lesivos ao consumidor, que imagina estar comprando um produto e na verdade está levando algo inferior para casa.”

A Seagri tem desenvolvido diversas ações de fiscalização de pescados no DF, por meio de trabalhos que, muitas vezes, são feitos em conjunto com outros órgãos. “Para que possamos analisar esse tipo de adulteração, precisamos de análises laboratoriais que hoje não são feitas aqui no Distrito Federal, então buscamos uma parceria com o Ministério da Agricultura, que tem diversos laboratórios oficiais credenciados e que dão suporte às atividades de fiscalização de defesa agropecuária em todo o país”, destaca Danielle Araújo.

Denúncia e análises

Segundo o diretor de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal, Marco Antônio de Azevedo Martins, em 2019, a Seagri recebeu uma denúncia do Mapa de que um estabelecimento no DF revendia pescados diferentes do que era oferecido na embalagem. “O ministério detectou isso por meio de suas análises, e, desde então, nós identificamos a necessidade de fazer essas análises de uma forma sistemática nos nossos estabelecimentos que vendem pescados”, conta.

Atualmente o DF possui 11 estabelecimentos de pescados, além de outros que se encontram em processo de registro. “A produção e o consumo têm aumentado significativamente, e por isso a necessidade dessa parceria para análises rotineiras nesses produtos”, avalia Marco Antônio. “Essa é uma forma de garantir que o consumidor está de fato pagando por aquele peixe que está consumindo”.

O laboratório responsável pelas análises será o Lanagro, em Goiânia (GO). Todos os meses, serão feitas 15 análises, com resultados que devem ficar prontos em no máximo 15 dias. Caso seja comprovada a fraude, o estabelecimento vai responder administrativamente, podendo receber desde uma advertência até multa ou o cancelamento do registro.

* Com informações da Seagri



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Orla do Lago Veredinha vai ganhar nova pavimentação

Brazlândia vai ganhar uma importante melhoria. Na manhã desta segunda (31), começaram as obras de pavimentação da orla do Lago Veredinha e de construção de um acesso rápido ao hospital da cidade. Os dois projetos são da Administração Regional de Brazlândia e custarão R$ 500 mil, oriundos de emenda parlamentar, e vão gerar 75 empregos, diretos e indiretos. 

No lago, um dos pontos turísticos mais conhecidos da região, as pistas que margeiam o local receberão 3,2 mil metros quadrados de pavimentação nova. Além disso, um novo estacionamento de 35 vagas será executado utilizando 360 metros quadrados de bloquetes intertravados.

Foto: Administração de Brazlândia/Divulgação

O asfalto de qualidade e o novo estacionamento eram melhorias que os comerciantes da região aguardavam há muito tempo. Roldão Miguel, dono de um restaurante na beira da orla, elogiou o projeto e diz que ele irá ajudar muito o comércio e o turismo local: “A gente aguardava essa obra havia mais de 10 anos. Ela vai beneficiar todos os restaurantes aqui”, comemora.

Já no Hospital Regional de Brazlândia, o novo acesso rápido que será construído visa diminuir o tempo de resposta à chegada de uma ambulância ou de pacientes graves na unidade. Atualmente, para chegar ao acesso principal, é necessário se fazer um retorno na BR-080, rodovia que fica ao lado do hospital. O novo acesso, que receberá 1,1 mil metros quadrados de asfalto, ligará o Setor Veredas diretamente ao hospital.

“As obras são de grande importância para a região de Brazlândia, visto que a população as aguardava há alguns anos, e estamos felizes que a administração possa agora finalmente atender estas demandas”, ressaltou o administrador regional de Brazlândia, Jesiel Costa.

Outras ações
A nova pavimentação na orla do lago Veredinha e a construção do novo acesso ao Hospital Regional vêm para se somarem às diversas outras ações que o GDF vem realizando na região de Brazlândia nos últimos meses, reafirmando o compromisso de cuidar da cidade e de levar melhoria a todos os cantos do Distrito Federal.

Na Vila São José, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) ampliou a rede de captação de águas pluviais, instalando mais 199 bocas de lobo (o dobro do que havia na região), além de ter desobstruído as antigas ao retirar 85 toneladas de entulho. Além disso, a região também vai receber uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

O programa Administração nas Quadras também passou pelas ruas de Brazlândia, atendendo às diversas demandas dos moradores como poda de árvores, tapa-buracos, recuperação de praças e parques, recolhimento de lixo e entulho, entre outros serviços.



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