sábado, 31 de outubro de 2020

Corpo de Bombeiros é finalista em concurso de inovação no setor público

“A espuma licitada no mercado é importada e tem um custo alto. Diante desse cenário, vimos que precisávamos de uma espuma de baixo custo para o treinamento dos nossos bombeiros”, explica explica o gerente do projeto, capitão QOBM/Comb, Alisson Bernardi de Barros I Foto: divulgação SSP/DF

Um protótipo de espuma para combate a incêndios desenvolvido por bombeiros militares do Distrito Federal é finalista no 24º Concurso Inovação no Setor Público, concorrendo no seguimento Inovação em Serviços ou Políticas Públicas.

A prova valoriza equipes de servidores públicos que buscam alternativas às atividades cotidianas por meio inovações que proporcionam melhoria na gestão das organizações e de políticas públicas. A disputa é realizada pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Inicialmente, a espuma produzida pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) tem sido utilizada em treinamentos e rotina de manutenção de viaturas da corporação. “A espuma licitada no mercado é importada e tem um custo alto. Diante desse cenário, vimos que precisávamos de uma espuma de baixo custo para o treinamento dos nossos bombeiros e calibragem das viaturas de combate a incêndio. Pensando em buscar alternativas, iniciamos os estudos técnicos em 2016. Após muita pesquisa para identificação dos insumos que compõem a base da espuma e experimentação para chegar à proporção correta de cada um deles, apresentamos o produto final, que hoje faz parte dos projetos contidos no Planejamento Estratégicos do CBMDF”, explica o gerente do projeto, capitão QOBM/Comb, Alisson Bernardi de Barros.

As viaturas de combate a incêndios do CBMDF possuem um compartimento para o líquido gerador de espuma e outro para água. Um sistema específico faz a mistura dos dois, transformando-os em espuma para cessar o fogo I Foto: divulgação SSP/DF

As viaturas de combate a incêndios do CBMDF possuem um compartimento para o líquido gerador de espuma e outro para água. Um sistema específico faz a mistura dos dois, transformando-os em espuma para cessar o fogo.

Hoje, o custo da espuma licitada pelos Bombeiros é de R$ 1.080 para recipientes de 20 litros.

Dessa forma, o gerente do projeto alerta que “torna-se inviável utilizar o produto importado e caro no treinamento operacional e rotina da manutenção das viaturas da corporação. Desta forma, a espuma importada é utilizada apenas em incêndios reais e de grande proporção. Já o protótipo de espuma que produzimos em nossos laboratórios chega a custar 1/3 do valor, em média R$ 340. Além da economia, podemos obter os insumos para produção do protótipo de espuma no mercado nacional, valorizando nossos produtos e tornando a licitação mais simples. Hoje, ainda quase que artesanalmente, o CBMDF consegue produzir em média 150 litros em dois dias. Mas, temos a intenção de elevar essa produção pra 1.000 litros por semana, o que seria suficiente para abastecer a corporação por 3 meses”, estima o capitão Barros.

A equipe responsável pela desenvolvimento e produção do protótipo de espuma é composta por bombeiros militares com formação em física, química, matemática e engenharias.

O resultado final do 24º Concurso de Inovação no Setor Público será apresentado ao final da Semana de Inovação de 2020, que ocorrerá virtualmente, entre os dias 16 a 19 de novembro.

A premiação ocorre em um evento público com o reconhecimento das três melhores iniciativas de cada categoria, que são: Inovação em Processos Organizacionais no Poder Executivo Federal, Estadual e do Distrito Federal; Inovação em Serviços ou Políticas Públicas no Poder Executivo Federal e Inovação em Serviços ou Políticas Públicas no Poder Executivo Estadual, do Distrito Federal e Municipal.

Além de troféus, haverá certificados para as equipes e as entidades vencedoras passarão a ter o direito ao uso do Selo Inovação em materiais de divulgação impressa ou eletrônica.

*Com informações da SSP/DF



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Paradas de ônibus de Samambaia ganham grafite

Cores, formas e desenhos inspiradores agora enfeitam 16 paradas de ônibus em Samambaia. Cerca de dez artistas grafitaram os abrigos com temas como, por exemplo, violência contra a mulher, paz e meio ambiente.

“Tá bonito. Tem mais de cinco anos que trabalho aqui e ainda não tinha visto um cuidado dessa forma com a gente aqui da cidade”, conta o ambulante Lindomar Mendes.

Por quase um mês, a Administração Regional de Samambaia contratou artistas para deixar os usuários de transporte público mais satisfeitos. Entre os grafiteiros selecionados, Felipe Rdoze, morador da cidade, escolheu homenagear a igreja da barca – símbolo turístico e histórico da região.

“Essa é a nossa homenagem a esse lugar que me acolheu. Cheguei muito cedo aqui”, comenta Rdoze.

De acordo com o administrador, Gustavo Aires, grande parte da população já pedia esses grafites, que serviu como presente de aniversário pelos 31 anos da região administrativa. “Corremos atrás e conseguimos apoio dos empresários locais”, disse Aires.

*Com informações da Administração de Samambaia



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Tratamento de chorume agora tem contrato regular por cinco anos

No contrato estima-se valores mensais de R$1.726.776,31 nos meses de estiagem; e R$ 2.227.059,40 nos meses chuvosos | Foto: divulgação SLU

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) assinou contrato regular com a empresa Hydros Soluções Ambientais que será responsável pelo tratamento de chorume do Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e da Usina de Tratamento Mecânico e Biológico (UTMB).

A empresa atuava com contrato emergencial desde agosto do ano passado, sendo o último assinado em agosto deste ano no valor de R$ 9.655.100,57 pelo período de 180 dias ou até a conclusão do pregão eletrônico, vencido pela empresa.

No contrato estima-se valores mensais de R$1.726.776,31 nos meses de estiagem; e R$ 2.227.059,40 nos meses chuvosos. “Essa é uma novidade no contrato, pois o volume de chorume a ser tratado no período de estiagem é mais baixo, já no período chuvoso a produção aumenta consideravelmente”, explicou a gerente de aterros do SLU, Andrea Almeida.

Agora com o contrato regular firmado por cinco anos com o SLU, a prestação de serviço traz economia, pois o valor pago por m³ tratado cai de R$ 48,76, no contrato emergencial, para R$ 33,62 no regular. A empresa Hydros também fica responsável pela instalação de todo o sistema de tratamento no ASB, com todos os insumos e equipamentos necessários à sua operação, além da transferência de chorume bruto entre as lagoas de armazenamento do aterro.

“O chorume bruto é captado para a Unidade de Tratamento de Chorume e tratado com todos os parâmetros da Outorga da Adasa e da Autorização Ambiental do IBRAM atendidos. A partir do dia 7 de novembro serão tratados  2.200 metros cúbicos diariamente e destinados ao Rio Melchior”, explicou Andrea. 1296

Todo mês a empresa deverá entregar um Relatório de Atividades e um Relatório de Análises Físico-Químicas e Microbiológicas do efluente bruto e do tratado para comprovar que o tratamento está dentro dos parâmetros de pureza exigidos pela Adasa. Para o diretor presidente substituto do SLU, Rômulo Barbosa, o SLU deu passos importantes: “ Encerramos um contrato emergencial que se arrastava há vários meses e estamos implantando um sistema de tratamento de chorume que é referência para todo o Brasil, porque não existe outra experiência no país que consiga tratar esse volume e com essa qualidade”, explicou.

* Com informações do SLU



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Escritura para produtores do DF

O produtor rural Maurílio Borges Bernardes, 79 anos, tem uma concessão de uso oneroso assinada com o governo, mas sonha em poder comprar a terra | Fotos: Lúcio Bernardo Jr.

O GDF ataca em diferentes frentes para regularizar as terras públicas rurais do Distrito Federal, solucionar um problema que dura anos e dar oportunidade de crescimento ao produtor rural. Há famílias que vivem e produzem no campo desde que Brasília foi fundada e não têm nenhum documento válido que comprove a posse da terra. Graças ao esforço dessa gestão, no entanto, o GDF fez, em 1 ano e 10 meses, mais que o dobro do que os governos dos últimos 58 anos.

De 1960 a 2018, o governo local assinou apenas 23 contratos de concessão de direito real de uso (CDRUs) com ocupantes de chácaras e fazendas na área rural do DF. Desde janeiro de 2019, porém, a diretoria colegiada da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) aprovou 52 escrituras que estão prontas para serem assinadas.

O esforço para regularizar as terras rurais é feito pela Terracap e pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), que nesta gestão atuam em parceria. “Aos poucos estamos tirando as travas (legais e de cartório) que impediam a gente de avançar nesse processo. O próprio produtor está entendendo que é importante ter a concessão, que é um documento sólido, até aceito pelas instituições bancárias como garantia em financiamentos”, afirma Luciano Mendes da Silva, secretário-adjunto de Agricultura.

“Devagar, o produtor começa a vir e solicitar seu documento. Esse ano foi atípico por causa da pandemia, em 2021 vamos avançar mais nesse processo, será o ano da regularização rural”, completa.

Aos poucos estamos tirando as travas (legais e de cartório) que nos impediam de avançar nesse processo Luciano Mendes da Silva, secretário-adjunto de Agricultura

Mais agilidade

Para Leonardo Mundim, diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, o processo também foi agilizado pela prioridade dada pela Agência ao conjunto de medidas necessárias para a individualização da matrícula dos seus imóveis em cartório, procedimento tecnicamente chamado de acertamento fundiário e registral das chácaras.

“Esse é um dos grandes entraves ao avanço da regularização dos imóveis rurais, pois é um processo longo que exige a análise de cadeias dominiais, georreferenciamento, licenciamento e parcelamento dos imóveis antes de ser levado para cartório”, explica. “A Terracap voltou a fazer esse acertamento fundiário”, ressalta.

Essa gestão está individualizando a matrícula das fazendas Sítio Novo, em Planaltina, Cava de Baixo, em São Sebastião, e Santo Antônio dos Guimarães, no Paranoá, cujo processo para registro em cartório está pendente do licenciamento ambiental, que está em andamento. A forma de aprovação dessas ocupações mudou.

Antes, os projetos eram submetidos ao Incra e, agora, pelos cartórios, que passaram a exigir a contratação de licenciamento ambiental para a realização do registro dos imóveis e emissão da CDRU.

A concessão de direito real é registrada na matrícula do imóvel, o que aperfeiçoa a segurança jurídica do produtor rural e permite com mais facilidade a obtenção de financiamento bancário Leonardo Mundim, diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap

Com a criação da matrícula do imóvel, o governo pode assinar com os ocupantes das propriedades rurais a concessão de direito real de uso, válida por 30 anos prorrogáveis por mais 30. O contrato é registrado em cartório e equivale a uma escritura. O GDF também vem fazendo concessões de uso oneroso (CDU) com os produtores rurais, mas trata-se de um contrato meramente administrativo de uma gleba de terra inserida em um imóvel maior.

“A concessão de direito real é registrada na matrícula do imóvel, o que aperfeiçoa a segurança jurídica do produtor rural e permite com mais facilidade a obtenção de financiamento bancário”, ressalta Mundim.

Em busca de investimentos

Segundo o secretário-adjunto de Agricultura, Luciano Mendes da Silva, o GDF trabalha para que os produtores rurais do DF tenham, pelo menos, a CDU assinada com o governo. Um total de 1.090 certidões desse tipo foram firmadas desde 2011.

O produtor Maurílio Borges Bernardes, 79 anos, é um dos  beneficiados. Ele mora e produz numa fazenda de 21 hectares na Colônia Agrícola Ipê-Coqueiros, no Park Way, desde 1972. Tinha um contrato com a antiga Fundação Zoobotânica, tornado sem efeito com sua extinção em 1999. Desde 2013, ele tem uma concessão de uso oneroso assinada com o governo, mas sonha em poder comprar a terra.

Colônia Agrícola Ipê-Coqueiros | Foto: Lúcio Bernardo Jr

Em uma parte da propriedade, ele tem criação de gado, peixes e galinhas, comercializa leite e mantém um pomar, que é uma das atrações do empreendimento de turismo rural mantido no local.

Na outra parte da fazenda, ele tem o projeto de construir uma instituição de longa permanência para idosos que tem até alvará de construção, mas precisa de investidores para se tornar realidade. “É um investimento alto de R$ 43 milhões, tenho buscado empresários de outros estados e não consigo convencer ninguém a investir no projeto sem ter a escritura”, afirma.

“Até já procurei comprar a terra, mas ainda não posso porque ela não foi dividida das outras fazendas no cartório”, ressalta.

O direito de compra só pode ser exercido nos casos onde os lotes têm matrícula individualizada. De 2017 para cá, no entanto, a Terracap recebeu o pedido formal de quatro produtores interessados em comprar a terra. Leonardo Mundim acredita que é por causa do baixo valor pago pela concessão de uso – o produtor paga uma espécie de aluguel pelo uso da terra, cobrado anualmente, que varia de acordo com a avaliação da Terracap.

As duas concessões assinadas entre o governo e os produtores rurais, a CDU e a CDRU, permitem que o imóvel seja deixado como herança para os familiares e a venda da terra por meio da transferência da concessão.

Para isso, é preciso a anuência da Terracap. O direito de transferir é garantido desde 2017, pela lei 5.803, mas foi somente essa gestão que fez um modelo padrão de transferência que foi aprovado pela diretoria colegiada da Terracap. Em 2020, nove concessões de uso oneroso foram transferidas.



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Acordo de cooperação técnica pretende reaquecer o Turismo de Negócios

A Secretaria de Turismo do Distrito Federal e o Brasília e Região Convention & Visitors Bureau assinaram acordo de cooperação técnica “Brasília Capital de Todos os Eventos”. A ideia é promover a excelência e a qualificação da capital federal como um destino turístico, nacional e internacional.

Segundo estudo da Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA) de 2019, o Brasil é um dos 20 destinos mais procurados no mundo para a realização de eventos corporativos. No país, Brasília é a quarta cidade que mais sediou eventos.

O termo de cooperação prevê a criação de um plano de trabalho e o desenvolvimento de ações conjuntas para captação e promoção de eventos corporativos e de negócios. Esse segmento, de acordo com o Ministério do Turismo (MTur), está entre os setores prioritários para a expansão dessa indústria no país.  

Presidente do Brasília e Região Convention and Visitors Bureau, Cláudia Maldonado, destacou os diferenciais do Distrito Federal para atrair esse turista, como a conectividade, o planejamento da cidade – símbolo da arquitetura moderna -, a segurança e a facilidade. “É muito mais barato fazer eventos aqui, não só porque somos hub, mas temos todas as autoridades e organismos internacionais.”

Maldonado ressaltou ainda a importância do Turismo Corporativo para a rápida retomada econômica e citou o estudo da NewSense. O levantamento mostra que, em 2019, o volume de negócios gerados por eventos e feiras desse segmento faturou R$ 305 bilhões, representando 4,6% do PIB nacional.

No DF, em 2019, os 14 eventos nacionais e internacionais de médio a grande porte captados e os 61 apoiados geraram impacto econômico de mais de R$ 134 milhões. Em 2020, mesmo com as medidas para contenção da pandemia, foram captados três grandes eventos para Brasília e foi concedido apoio institucional a outros 17 – como a Casa Cor e o Rally dos Sertões.

Na avaliação da Secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, a assinatura do acordo de cooperação é um passo importante para consolidar a posição de destaque que o DF vem assumindo como um dos destinos turísticos mais diversificados e interessantes no país.

“A Capital Federal oferece uma infraestrutura invejável totalmente vocacionada para o turismo. Dispõe de um sistema de mobilidade urbana que permite deslocamentos rápidos a todos os pontos da cidade. Conta com uma gastronomia de padrão internacional, serviços de hotelaria e espaços para grandes eventos com bons serviços e equipamentos de ponta de alta qualidade.”

Segundo Vanessa Mendonça, esse convênio também une os principais organizadores de eventos do país e agrega valor para o fortalecimento e desenvolvimento do turismo, setor que envolve 52 segmentos econômicos e é responsável por um em cada cinco empregos no mundo.

Dados do Mtur mostram que o gasto do turista nacional em viagem de negócios ou corporativa é 50% maior que o de quem viaja por lazer. Por exemplo, a realização de um Congresso Brasileiro de Cardiologia, com quatro dias de duração e mil participantes, geraria um impacto econômico de mais de R$ 23,6 milhões.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Henrique Severien, que assinou o acordo como testemunha, destacou as ações do GDF para auxiliar o turismo nesse momento crítico para a economia, como o programa de hospedagem para profissionais da saúde e para idosos, além do recente auxílio emergencial para o setor de receptivo.

“Nesse momento, é muito interessante ver esse termo de cooperação sendo firmado porque traz um foco especial para a nossa vocação natural. O importante é que se crie uma condição sustentável sob todos os pontos de vista – social, ambiental e, sobretudo, econômico.”

Já a Secretária de Esporte, a deputada Celina Leão, lembrou as ações da gestão do governador Ibaneis Rocha neste momento delicado para o setor turístico. Ela se colocou a disposição para trabalhar um calendário esportivo estratégico, de forma a ampliar a captação de eventos e diversificar ainda mais o potencial da cidade como destino turístico multifacetado.

A Diretora Técnica do Sebrae/DF, Rose Rainha, também integrou a mesa. A cerimônia para assinatura do termo de cooperação contou com a participação de dirigentes das associações e empresas que compõem o trade turístico.

* Com informações da Setur



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Festival de Brasília foi o ninho para o Cinema Novo voar

Cacá Diegues, um dos fundadores do Cinema Novo | Foto: divulgação Secec

A relevância histórica e legado cultural do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) são inegáveis tanto para o país, quanto para o fortalecimento do cinema nacional.

Por ser o mais antigo evento do gênero no Brasil ajudou, entre outras coisas, na criação da identidade cinematográfica brasileira, e na formação de um público que, nas palavras do diretor Vladimir Carvalho, estava “em luta tenaz contra o velho colonialismo cultural representado pelo filme estrangeiro”.

Com inscrições abertas até 10 de novembro, o FBCB segue sua continuidade na 53ª edição, que acontece de 15 a 20 de dezembro, com exibição no Canal Brasil e streaming Play Brasil.

Em apenas quatro dias de inscrições abertas, 216 obras foram cadastradas para a seleção das mostras Competitiva e Brasília.

Que o diga o cineasta Cacá Diegues, 80 anos, um dos fundadores da corrente insurgida no final dos anos de 1950. Entre seus integrantes, estão nomes de peso como Nelson Pereira dos Santos, Glauber Rocha, Ruy Guerra, Leon Hirszman, Arnaldo Jabor, Roberto Santos e Paulo César Saraceni.

“O Festival foi uma luz no cinema brasileiro porque nossos filmes não eram respeitados. Daí o Paulo Emílio Salles cria esse espaço e Brasília vira um centro de encontro dos principais realizadores do país. O início do Festival de Brasília é o início do Cinema Novo. Meu amor pelo evento é imortal”, frisa o imortal da Academia de Letras.

Diegues participou pela primeira vez do evento, em 1966, com o drama urbano “A Grande Cidade”. “O Paulo Emílio foi uma espécie de tutor do Cinema Novo, ajudou não só a projetar, como a inventar o movimento”, constata o diretor consagrado no evento, dez anos depois.

Walmor Chagas e Zezé Motta em “Xica da Silva” | Foto: divulgação Secec

Naquele ano de 1976, no auge da ditadura militar, com o polêmico “Xica da Silva”, Cacá Diegues conquistaria os candangos de Melhor Filme e Diretor, enquanto que a protagonista da película, Zezé Motta, o prêmio de Melhor Atriz.

“Era a primeira exibição pública do filme no Brasil, não sabíamos como o filme seria recebido”, lembra o cineasta. “Foi muito aplaudido, uma consagração, nunca vou esquecer a agitação no final da sessão, no Cine Brasília, com as pessoas caindo em cima da Zezé Motta, foi muito bonito, uma noite maravilhosa”, lembra-se Diegues.

* Com informações da Secretaria de Cultura



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Rally da solidariedade toma forma nas palavras e desenhos de crianças do DF

Miguel Bryan foi o vencedor do concurso de melhor redação: notebook ajudará nos estudos. Foto: Cláudio Gerber/Setur

Quatro crianças do Distrito Federal têm motivos de sobra para não esquecer jamais da passagem do Rally dos Sertões por Brasília em 2020. Alunos da rede pública de ensino puderam participar de um concurso de redação e de desenho promovido pela organização da competição, em parceria com o Governo do Distrito Federal, e dois jovens foram premiados em cada categoria, que teve como temática a solidariedade. A notícia foi dada às crianças pela secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, que é a embaixadora do Sertões 2020 em Brasília.

Miguel Bryan Gomes de Araújo, de 13 anos, estudante do 7º ano do CEF Polivalente, foi o vencedor na categoria Redação e receberá um notebook. O jovem, que mora no Recanto das Emas com os pais Marilene Gomes Ferreira e Elton Araújo, se emocionou com a notícia e deu uma aula de empatia. “Não esperava ganhar, mas Deus sabe de todas as coisas”, disse. “Solidariedade não é apenas com bens materiais, às vezes é apenas um abraço, uma palavra de apoio”, afirmou.

E seu texto afirma justamente isso. Na redação campeã, Miguel escreveu: “A solidariedade se baseia em compreender o sofrimento do outro e, principalmente, se propor a solucionar ou amenizar o problema. Nós vivemos em tempos difíceis e turbulentos, estamos face a face com desafios globais sem precedentes. Observamos mudanças climáticas e crises econômicas. Vemos também fome e doenças, depressão e ansiedade, relações tóxicas, terrorismo e guerras. É exatamente neste momento que mais precisamos da solidariedade”.

A secretária Vanessa Mendonça destacou o poder transformador de ações como esta. “Temos aqui um aluno brilhante que receberá um incentivo para que siga em frente. No entanto, mais do que o prêmio, o que nós percebemos é que plantamos uma semente para o futuro quando falamos de solidariedade dentro da sala de aula”, aponta. “O verdadeiro legado é cada aluno das nossas escolas conhecer e entender a importância de uma sociedade mais justa e solidária”, completou.

A professora Kellen Nogueira, da disciplina de Ciências Naturais, foi a responsável pela inscrição de Miguel. Segundo ela, a passagem do rally foi abordada em sala de aula ligando a preservação do Cerrado e a importância da solidariedade. “Com o ensino remoto nós buscamos incentivar os alunos mais ainda. Não foi o primeiro destaque do Miguel este ano”, revela. “Ele construiu um forno solar que foi destaque na gincana de ciências da escola. Deu para esquentar até uma torrada”, se diverte.

Edilene Abreu, coordenadora da regional de ensino do Plano Piloto, afirmou que 10 escolas se inscreveram para as premiações do rally e do GDF. “Foi uma escolha muito difícil, tivemos mais de 60 alunos que foram classificados para concorrer aos prêmios nas duas categorias. Foi uma disputa muito interessante”, contou.

Em segundo lugar, Ana Luiza Silva Oliveira, de 10 anos, estudante do 4º ano da Escola Classe Granja do Torto, foi inscrita pelos educadores Danielle Gonçalves, Patrícia Paula Corrêa e Márcia Peixoto. Em sua redação, que também foi premiada com um notebook, ela mostrou que sabe tudo sobre o Sertões 2020. “O ano de 2020 foi um ano de mudanças e adaptações para o mundo e não foi diferente para o Rally dos Sertões, que não só irá mudar como vai ajudar as pessoas”, escreveu.

Na categoria Desenho, a pequena Marília Brandão Beber, de 6 anos, se mostrou tímida ao receber a notícia de que havia ganhado o concurso. Mas seu desenho fala por ela, com muitas cores e curvas que retrataram os carros do rally em meio aos ipês de Brasília, com a Ponte JK ao fundo. O fundador de Brasília, inclusive é quem dá a bandeirada na visão da jovem. O pai, Tiago Cossettin Costa Beber, afirmou que a família incentiva Marília a se expressar. “Construímos o desenho em um processo, desenhando os monumentos, os carros e criando a história do rally”, explica.

Marília foi inscrita pelos educadores Helder Spaniol e Lauro Mendes Filho, que lecionam artes visuais. A diretora Ana Paula Zambelli dos Reis, da Escola Parque 303/304 Norte, onde a criança estuda, afirma que o concurso foi um sucesso entre os alunos. “Eles ganharam um conhecimento do que é o rally, do que ele traz de legado junto com a competição, aprimoraram o lado artístico e tiveram um aumento na auto-estima”, garante.

O segundo lugar entre os desenhos ficou com Arthur Lopes de Almeida, estudante da Classe Especial B da Escola Classe 111 Sul, inscrito pela educadora Adriana Peixoto. No desenho, os carros competem em frente ao Congresso Nacional em um belo dia de céu azul típico de Brasília.

O legado social do Rally dos Sertões para Brasília não se limita apenas ao concurso na rede pública de educação. Cerca de mil cestas básicas serão compradas de pequenos comerciantes do Distrito Federal e distribuídas nas comunidades carentes da zona rural. Além disso, o serviço de telemedicina do SAS Brasil, ligado ao Sertões, ficará disponível por um ano para os brasilienses.

“Tenho certeza que a passagem do rally por Brasília já está marcada na história da cidade e em várias histórias que serão tocadas pelo legado social. Brasília é uma das cidades mais lindas do mundo e isso será mostrado pela competição. E é importante que nossas crianças cresçam vendo essa beleza que encanta o mundo”, afirma a secretária Vanessa Mendonça.

A pequena Marília Brandão fez o desenho vencedor do concurso e receberá uma TV. Foto: Cláudio Gerber/Setur

Vencedores

TV – Categoria Desenho

1º Lugar – Marília Brandão Beber, de 6 anos, estudante do 1º ano da Escola Parque 303/304 Norte
Moradora da Asa Norte
Inscrição: Helder Spaniol

2º Lugar – Arthur Lopes de Almeida, estudante da Classe Especial B da Escola Classe 111 Sul
Inscrição: Adriana Peixoto

Notebook – Categoria Redação

1º Lugar – Miguel Bryan Gomes de Araújo, de 13 anos, estudante do 7º ano do CEF Polivalente
Morador do Recanto das Emas
Inscrição: Kellen Nogueira e Cláudia Caixeta

2º Lugar – Ana Luiza Silva Oliveira, de 10 anos, estudante do 4º ano da Escola Classe Granja do Torto
Inscrição: Danielle Gonçalves, Patrícia Paula Corrêa e Márcia Peixoto

* Com informações da Setur



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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Secretaria de Esporte voltará a utilizar o Cláudio Coutinho

As tratativas para a oficialização da permanência do programa Escola de Esporte no Complexo Aquático Claudio Coutinho continuam a todo vapor. Nesta quinta-feira (29), a secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão se reuniu com o diretor jurídico e o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), respectivamente, Fernando de Assis Bontempo e Leonardo Mundim; e o diretor-presidente da concessionária Arena BSB, Richard Dubois, para a assinatura dos termos de cessão e protocolo de intenções, que autorizam a pasta do Esporte a ocupar novamente o endereço.

Na ocasião, também estiveram presentes integrantes do movimento Salve o Defer, entre eles, o representante Cadu Klier, que expôs todas as suas demandas em relação ao local. O técnico de saltos ornamentais Giovani Casilo, que atua há mais de 40 anos na modalidade, participou do encontro. Com o diálogo aberto entre ambas as partes, o entendimento está cada vez mais próximo. “Nunca foi a nossa intenção acabar com o projeto Escola de Esporte. Pelo contrário, nós queremos oferecer a melhor estrutura e opções de modalidades para a população. Nossa porta está aberta sempre para chegarmos a melhor solução juntos, como fizemos hoje”, disse a secretária.

O documento celebrado entre os órgãos permitirá que seja elaborado, no prazo de 30 dias, um plano de trabalho de ocupação do complexo para que sejam feitas, em breve, as necessárias reformas na área das piscinas. “Estamos trabalhando em conjunto”, completou Mundim. Já em relação ao retorno dos professores ao projeto, uma reunião na próxima semana com a Secretaria de Educação definirá formalmente a questão para que, ainda neste ano, as aulas voltem no modelo remoto, seguindo o calendário da rede pública de ensino.

*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer



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Farmácias de Alto Custo funcionam neste sábado (31)

As farmácias de alto custo da Asa Sul, do Gama e da Ceilândia vão funcionar normalmente neste sábado (31), das 7 às 12 horas, mas ficam fechadas na segunda-feira (2), no feriado de Finados, voltando a abrir na terça-feira (3), segundo informou hoje (30) a Secretaria de Saúde. As três unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 12h. Atualmente, 33 mil usuários estão cadastrados no programa Farmácias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAFs), as populares Farmácias de Alto Custo.

Todas as medidas preventivas contra a Covid-19 estão sendo adotadas nas três unidades. Para evitar aglomerações, o atendimento é feito por meio de senhas com hora marcada. As senhas são limitadas e distribuídas de segunda à sexta-feira em dois turnos: pela manhã, a distribuição começa às 7 horas; e à tarde, a partir das 12 horas.

Outras medidas de segurança: o número de pessoas dentro das farmácias também é limitado para que seja respeitado o distanciamento entre os usuários; disponibilização de álcool em gel para servidores e usuários; limpeza permanente de todos os ambientes das farmácias. Além disso, alguns medicamentos são entregues em quantidade suficientes para dois ou três meses, o que prolonga o tempo de retorno à farmácia. Cada usuário pode cadastrar até cinco pessoas para retirar os medicamentos.

O processo de solicitação dos remédios também foi flexibilizado. Quando a solicitação é feita pela primeira vez, os documentos podem ser enviados via e-mail. Já as renovações habituais podem ser executadas de forma automática, sem necessidade de apresentação de receita e do Laudo de Medicamento Especializado (LME), com exceção dos medicamentos sujeitos a controle especial. As alterações no tratamento (inclusão de medicação ou aumento de dosagem) também se dão de forma automática quando o usuário solicitar.

* Com informações da Secretaria de Saúde



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Prato Cheio: pagamento no dia 3 de novembro

O pagamento do benefício do Cartão Prato Cheio será realizado na próxima terça-feira, dia 3 de novembro. No total, 31.040 famílias vão receber a parcela referente ao mês de outubro. A folha de pagamento do mês ficou em R$ 7.760.000,00. O auxílio, no valor de R$ 250, é destinado para aquisição de itens do gênero alimentício, como forma de garantir alimentação às famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional no Distrito Federal, principalmente neste período de pandemia da Covid-19.

Antes da pandemia, cerca de oito mil cestas de alimentos in natura eram distribuídas para as famílias em insegurança alimentar no DF. Em maio, em decorrência do isolamento social em razão do novo coronavírus, foi lançado o Cartão Prato Cheio como forma de atender a população que estava em risco nutricional, tendo um aumento de mais de 280% na concessão do benefício.

Para secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, a alta procura pelo benefício foi motivada pela situação econômica do país, agravada com a pandemia. “O GDF não tinha previsão orçamentária para esse aumento no número de benefícios. Mas, desde então, as áreas econômica e social do governo estão trabalhando para atender o maior número de famílias”, afirma.

Para inclusão de novos beneficiários, o governo estuda formas de priorizar as famílias beneficiárias que sejam monoparentais, chefiadas por mulheres, com crianças de 0 a 6 anos; famílias com pessoas com deficiência; famílias com pessoas idosas; e pessoas em situação de rua. “Temos que lembrar que o Cartão Prato Cheio não é um benefício de transferência de renda, é um auxílio de caráter emergencial, para atender uma necessidade momentânea de insegurança alimentar”, enfatiza a secretária.

Mayara Rocha diz ainda que 3.717 cidadãos não retiraram seus cartões nas agências do BRB. “Temos famílias que procuraram nossas unidades de atendimento solicitando o benefício e que na verdade, estão sem receber por não terem retirado seus cartões nas agências bancárias”.

Quem fez a solicitação e ainda não buscou seu cartão precisa acessar o portal www.rendaemergencial.brb.com.br e verificar a qual agência do BRB deve se dirigir. Quem precisar tirar dúvidas há um número de Whatsapp exclusivo para isso. O novo número – (61) 99451-2943 – não vai receber ligações telefônicas, mas está disponível para o cidadão enviar mensagens.

* Com informações da Sedes



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Hran atende mais de 70 mil pacientes durante a pandemia

Atualmente, o hospital tem 127 pacientes internados com Covid-19 em suas instalações. Desse total, 86 deles estão na enfermaria, 19 na unidade de cuidados intermediários, 12 na unidade de terapia intensiva, oito no pronto-socorro e duas crianças na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin) | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde

O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) atendeu ao longo dos sete meses de pandemia 70.542 pacientes até o dia 26 de outubro. Desse total, 99,38% foram pessoas com suspeita ou confirmadas com a Covid-19, enquanto os 0,62% restantes são pacientes com queimaduras, já que esse foi o único serviço que permaneceu disponibilizado na unidade após o hospital tornar-se exclusivo para o tratamento de infectados pelo novo coronavírus.

O Hran entrou para a história do Distrito Federal ao internar o primeiro caso da Covid-19 registrado na capital federal, no dia 6 de março. Desde então, 5.132 pessoas precisaram ser internadas durante a pandemia, em 274 leitos disponíveis à população. Mas, para isso, foi necessário um esforço de gestão capaz de garantir atendimento.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, destaca a atuação no combate à pandemia do novo coronavírus como fundamental para a superação da fase crítica da doença. “Estão de parabéns os gestores e os servidores do Hran por todo o empenho e dedicação num momento tão difícil da saúde pública vivida no Distrito Federal”, disse Okumoto, lembrando que o legado de todo esse esforço ficará para sempre.

Entre as ações, é possível destacar a abertura em maio de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – Covid para reforçar os serviços. As camas e os monitores foram doados pelo Ministério da Saúde ao Distrito Federal. Em contrapartida, a equipe do hospital conseguiu respiradores, estruturou a rede de gases e ofereceu os recursos humanos. Com isso, o Hran passou a ofertar 20 leitos de terapia intensiva para os que estão com a doença.

O superintendente da Região de Saúde Central, Carlos Portilho, agradeceu o apoio do Ministério da Saúde e do GDF na ampliação do atendimento aos pacientes com Covid-19. Com isso e as medidas de isolamento social implementadas pelo governador Ibaneis Rocha no início do ano, Portilho garante “que o Hran está devidamente equipado para atender a população”.

Além dos 20 leitos de UTI, o hospital conta ainda com 23 leitos para os pacientes queimados, 25 na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e 206 para a enfermaria e a maternidade.

Atualmente, o hospital tem 127 pacientes internados com Covid-19 em suas instalações. Desse total, 86 deles estão na enfermaria, 19 na unidade de cuidados intermediários, 12 na unidade de terapia intensiva, oito no pronto-socorro e duas crianças na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (Ucin).

Mudanças

Quando a doença se espalhou pelo DF, o Hran precisou transferir serviços e pacientes não acometidos de Covid-19 para outros locais da rede pública de saúde. Assim, se tornou, a partir de abril, a unidade referência no Distrito Federal para atendimentos aos casos de coronavírus.

De acordo com o diretor do Hran, Ulysses de Castro, tudo que foi feito no hospital, desde quando a unidade tornou-se referência, reflete-se nos números atuais. Foi feita a criação da triagem, organizando o fluxo de pacientes confirmados e suspeitos, bem como pacientes sem a doença.

“Fizemos uma mudança estrutural, reformas do box de emergência, sala de espera, ampliação da UTI e otimização da Central de Material e Esterilização (CME), além de reorganizar o fluxo interno separando bem os pacientes com Covid-19 dos outros e tendo todo o cuidado para evitar infecções hospitalares”, explica.

Além disso, vendo a necessidade de prestar assistência aos pacientes recuperados da Covid-19, o Hran também criou um Ambulatório de Egressos, onde são feitos exames pulmonares e motores para avaliar a real situação dos pacientes pós-alta médica.

Segundo Ulysses de Castro, até pacientes com convênios médicos procuram tratamento no Hran por reconhecerem que o local é totalmente referência para o tratamento da Covid-19.

* Com informações da Secretaria de Saúde



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Embaixadas iluminadas em homenagem ao Outubro Rosa

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Outubro é o mês em que a atenção do mundo se volta para a conscientização sobre o câncer de mama. Alguns hábitos e atitudes podem evitar a doença ou detectá-la nos estágios iniciais, aumentando as chances da cura, como o autoexame, exercício físico e uma dieta saudável.

Com a intenção de contribuir para o movimento Outubro Rosa, conscientizar a população, colorir os espaços e trazer um pouco de leveza para o assunto, o Escritório de Assuntos Internacionais do GDF promove duas campanhas sobre o tema.

A primeira, é a Campanha Banco de Acessórios, que está arrecadando adereços (chapéus, gorros e lenços), para pacientes quimioterápicos que muitas vezes perdem o cabelo como efeito colateral do tratamento. A segunda, um convite para que as representações diplomáticas situadas em Brasília instalem a iluminação cor-de-rosa.

Ao longo do mês de outubro, oito embaixadas coloriram os espaços com a luz rosa: Peru, Nicarágua, República Dominicana, Finlândia, África, Portugal, Israel e México.  Elas também postaram as fotos em suas redes sociais.

“Muitas vezes a correria do dia-a-dia nos faz esquecer do autocuidado, e campanhas como essa, e muitas outras promovidas pelo GDF, nos lembram de pequenas atitudes que podem contribuir para qualidade de vida das mulheres”, afirma a chefe do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, Renata Zuquim.

O cuidado para a garantia da saúde e o bem-estar das mulheres está dentro do contexto da Agenda 2030 da ONU para o desenvolvimento sustentável, contribuindo para o objetivo de desenvolvimento sustentável 3, “Saúde e Bem-estar”.

* Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF



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Confiança da indústria na economia do DF cresce pelo quarto mês seguido

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) mostra que a confiança na economia do DF pelos empresários do ramo está em crescimento há quatro meses. Índice de Confiança do Empresário Industrial do DF (Icei-DF) está próximo de alcançar o nível observado em março, antes da pandemia da Covid-19.

O estudo foi feito em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do DF (Sebrae-DF), entre 1º e 14 de outubro de 2020. O índice de confiança chegou a 58,3 pontos em outubro, um aumento de 0,6 na comparação com o mês de setembro. Pela pesquisa, valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário.

No mês de abril, o Icei-DF teve a maior queda mensal, marcando o índice mais baixo em 2020, de 37,4 pontos. Desde então, houve um processo de recuperação da confiança dos empresários, passando dos 50 pontos no mês de julho. A partir daí, todos os meses apresentaram aumento da confiança na economia, recuperando 20,9 pontos. Parte da recuperação do otimismo, aponta o estudo, está relacionada à chegada do fim de ano, período historicamente favorável ao aumento de vendas.

A pesquisa levantou ainda o indicador de expectativas, que chegou aos 65,2 pontos. Este índice mostra o otimismo entre os empresários industriais do DF quanto ao desempenho da economia nos próximos seis meses.

O aumento no nível pode ser explicado pela menor incidência dos juros e da inflação, fatores que tendem a estimular a demanda. Os empresários apresentaram otimismo em relação à economia brasileira, com 64,7 pontos; à economia do DF, com 65; e da própria empresa, com 65,4 pontos.

Outro índice levantado foi o Indicador de Condições Atuais, que recuperou 22,7 pontos no período de junho a outubro e chegou aos 44,6 pontos em outubro, com um aumento de 0,2 em relação a setembro. No Icei nacional, houve uma pequena alta em outubro, chegando aos 61,8 pontos, aumento de 0,2 em relação a setembro.

 

* Com informações da Secretaria de Economia



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Traves novas reforçam o futebol em Ceilândia

A QNN 6, em Ceilândia Norte, é um dos locais beneficiados: esporte com segurança para todos| Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Os tradicionais “rachões”, como são conhecidas as disputadas partidas de futebol, estão de volta em Ceilândia. Dezoito traves reformadas foram instaladas pela administração em quadras poliesportivas espalhadas pela cidade, garantindo aos moradores o retorno da prática do futsal.

Muitas delas estavam quebradas, enferrujadas e até soltas do piso.  Na QNP 18, no P Sul, a chegada do equipamento nesta quinta-feira (29) foi uma surpresa e animou a galera. Ao ver as balizas no lugar, o jovem Danilo Cardoso, de 13 anos, já convocou os colegas pelo celular para uma partida à tarde.

“Já tinha uns 15 dias que eles levaram as traves; acabou o futebol, daí a gente tinha que ir até o campo da QNP 16, uns 20 minutos de caminhada”, contou.  “Aqui toda a vizinhança joga, não dá para ficar sem [a atividade].”

População aprova

Morador da QNN 6, em Ceilândia Norte, o “peladeiro” Tacio Guedes, 18 anos, também ficou satisfeito. As sagradas partidas de terças e quintas no período da noite já retornaram a todo vapor. Nas últimas semanas, ele conta que chegou a ir a Taguatinga para não ficar longe do futebol.

“Tem muito vandalismo nas quadras da nossa cidade”, observa. “O pessoal não cuida. Já vi gente quebrando alambrado e danificando as traves. E o futebol é o momento de integrar o pessoal e também de trazer os meninos para o esporte, em vez de estar fazendo coisas erradas na rua.”



Parceria com a comunidade

As quadras que receberam os novos equipamentos ficam em Ceilândia (QNMs 11 e 31), Ceilândia Norte (entre as QNNs 1/3 e 6/8) e no P Sul (QNPs 14, 16, 18 e 20). Algumas delas possuem também a tabela para a prática do basquete.

A demanda foi atendida pela gerência de esporte e lazer da Administração Regional de Ceilândia depois que a população pediu, várias vezes, os reparos nos campos.  A intenção é que os locais continuem sendo revitalizados com a parceria da comunidade local, como já ocorreu com a quadra de esportes da QNM 23/25, em Ceilândia. Lá, comerciantes e moradores doaram tintas e solda, enquanto a administração colocou os servidores para executar o serviço.

Secretaria apoia

O administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, conta que tem participado de reuniões de trabalho com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) para viabilizar as reformas dos equipamentos esportivos pela cidade. São cerca de 80 quadras poliesportivas espalhadas pela região administrativa.

“Temos um governo que investe no esporte, que entende a importância dele para a sociedade”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Celina Leão. “Com as reformas, os jovens e as crianças de Ceilândia terão mais qualidade para praticar as suas atividades. E vêm mais melhorias por aí.”

“Temos um governo que investe no esporte, que entende a importância dele para a sociedade” Celina Leão, secretária de Esporte e Lazer

O administrador da cidade reforça: “O esporte e educação são ferramentas de transformação social, e o objetivo é revitalizar todos esses espaços. A prática do futebol afasta os meninos das drogas, do crime – além do que, pelo tamanho que tem Ceilândia, há a possibilidade de revelarmos talentos por aqui.”

Em breve, o esforço conjunto será empreendido para deixar os campos novinhos em folha. A dobradinha entre a Administração Regional de Ceilândia e a SEL, por meio do programa Esporte nas Ruas, vai proporcionar melhorias – como a troca de alambrados, pintura, instalação de mais traves e redes, além da manutenção das quadras de areia.

Os entendimentos caminham para que o material seja fornecido pela SEL, e, em contrapartida, equipes da administração local atuem nos serviços de manutenção. Uma combinação que pode render frutos, além de muitos gols.



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